Publicado em 26/11, às 11h20
Por Priscila Perez
Nas últimas semanas, a Folha Noroeste tem realizado um “intensivão” sobre os principais serviços de zeladoria da cidade que, por serem essenciais, deveriam ser efetuados mais rapidamente, conforme o grau de necessidade.
A poda de árvore é, sem dúvida, o serviço mais reclamado e demandado pela população, que depende da agilidade da Prefeitura e da Enel para resolver questões graves como emaranhados de galhos e fiação elétrica. Às vezes, trata-se de uma simples poda, e nada mais. Mas, afinal, por que uma solicitação ao canal 156 demora tanto para ser atendida?
A resposta é simples: há poucos engenheiros agrônomos nas subprefeituras da capital. São esses profissionais que analisam os exemplares e autorizam os pedidos de poda.
De acordo a Prefeitura de São Paulo, via Lei de Acesso à Informação, temos apenas 52 agrônomos em atividade na cidade. Esses profissionais precisam dar conta de todos os 334 pedidos registrados na central 156 entre julho e setembro deste ano – e detalhe, tais demandas ainda não foram atendidas. Ou seja, há uma grande e vagarosa fila.
A situação muda quando a solicitação é tida como urgente, com risco de queda. Segundo a administração municipal, neste trimestre, foram registrados 1.062 pedidos, dos quais 978 já foram atendidos e 82 encontram-se em espera.
Na Subprefeitura Lapa, por exemplo, há três agrônomos em atividade e 13 pedidos que ainda não foram atendidos. Como a regional abrange bairros bastante arborizados como Lapa, Perdizes e Pompeia, o serviço de poda é o mais reclamado pelo munícipe – correspondendo a 10,8% das queixas à Ouvidoria.
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