Publicado em 07/05/2021 às 13h
Por Redação/G1
Mudança aumenta em uma hora o funcionamento de diversos setores da economia, que desde o início de maio operavam das 6h às 20h. Governo também permitiu que estabelecimentos operem com 30% da capacidade máxima.
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (7) a ampliação do horário de funcionamento de restaurantes e do comércio em todo o estado. Apesar de relaxar ainda mais as regras, a gestão de João Doria (PSDB) manteve todo estado por mais duas semanas no que nomeou de “fase de transição” da quarentena contra a disseminação do coronavírus.
A partir deste sábado (8), lojas, shoppings, restaurantes, salões de beleza, academias e outros estabelecimentos comerciais poderão operar das 6h às 21h. A gestão estadual aumentou para 30% da capacidade máxima dos estabelecimentos. Porém, não há lei, multa ou fiscalização para verificar o percentual do público na prática.
Como era:
- Abertura das 6h às 20h, por 14h diárias
- Recomendação de ocupação máxima de 25% para estabelecimentos comerciais e de serviços
- Parques estaduais e municipais continuam com horário menor: das 6h às 18h
Como fica:
- Abertura das 6h às 21h, por 15h diárias
- Recomendação de ocupação máxima de 30% para estabelecimentos comerciais e de serviços
- Toque de recolher passa a vigorar das 21h às 5h. A nova regra vale até o dia 23 de maio
- Parques estaduais e municipais continuam com horário menor: das 6h às 18h
O estado de São Paulo está, desde meados de abril, na chamada “fase de transição” do Plano São Paulo. Apesar de criado para representar uma etapa intermediária entre a fase vermelha e a laranja, o período transitório permite a abertura dos mesmos setores liberados nessas duas fases, e com horários ainda mais extensos.
Sem a criação da fase de transição, boa parte do estado estaria atualmente na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. De acordo com os indicadores do próprio governo estadual, 14 das 17 regiões do estado deveriam estar na fase vermelha porque têm taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 75%.
Imagem: Reprodução-Pixabay
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