Publicado em 26/02, às 12h30
Por Priscila Perez
Pressionadas pelo Procon-SP, as empresas de telecomunicações (Vivo, Claro, TIM e Oi) têm até 14 de maio para reorganizarem seus fios emaranhados em 1,9 mil postes da capital.
A ação deverá ocorrer, a princípio, no centro expandido da cidade, beneficiando endereços importantes como as avenidas Brasil, Rebouças, Brigadeiro Luís Antônio, 23 de Maio e Pedro Álvares Cabral. Em caso de descumprimento, cada empresa será multada em até R$ 10 milhões – e a infração poderá ser reaplicada se reincidente.
![](https://folhanoroeste.com.br/storage/2020/02/Emaranhado-de-fios.jpg)
Em outubro de 2019, as teles firmaram um protocolo de intenções junto ao Procon-SP para resolver o problema. Na época, a Enel Distribuição São Paulo também participou da reunião. A expectativa é que os fios soltos acabem após o mutirão. Porém, esta promessa deveria ter sido cumprida em dezembro, o que não ocorreu. O prazo, então, foi prorrogado para fevereiro e estendido novamente para maio. Se tudo correr dentro do cronograma, o centro expandido da capital terá todos os seus postes repaginados até o fim de 2021.
Segundo o Procon-SP, nenhum fio poderá estar próximo da rede energizada, nem apresentar risco ao pedestre. Ou seja, nada de gambiarras. “Será a primeira etapa de um projeto que pretende deixar São Paulo livre de toda essa fiação que cria uma imagem péssima na cidade”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
E o projeto de aterramento dos fios? O custo elevado, avaliado em R$ 160 bilhões, é apontado como principal empecilho para as teles e o poder público o colocarem em prática. A solução, entretanto, seria definitiva e evitaria esse emaranhado nos postes.
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