Publicado em 17/08/2021 às 08h30
Via Brasil de Fato
Os funcionários dos Correios aderem também à mobilização em defesa do serviço público na quarta-feira, dia 18
A paralisação dos trabalhadores dos Correios está marcada para começar nesta terça-feira (17). A proposta da greve é convergir com a paralisação nacional dos servidores públicos, marcada para a quarta-feira (18) contra a reforma administrativa.
Após aprovação do Projeto de Lei (PL) 591/2021, que privatiza a empresa pública, na Câmara dos Deputados, o projeto segue para o Senado.
Tal decisão foi tomada em plenária nacional da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Além do risco de privatização, a greve debate também o andamento da campanha salarial 2021/2022.
Os trabalhadores ecetistas chamam a atenção para o risco de monopólio dos Correios que passaria a ser um monopólio privado. Afirmam também que a empresa é, ao mesmo tempo, lucrativa, eficiente e com enraizamento nas pequenas cidades, dando conta de serviços de entrega de remédios à urnas eleitorais. Entre as medidas do PL, o risco de demissões é colocado como preocupação.
De acordo com o site da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a greve também se coloca contra a retirada de itens Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos ecetistas, 50 entre 79 benefícios teriam sido retirados por decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) durante a campanha salarial de 2020.
Imagem: Reprodução/site Correios

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