Publicado em 10/06/2020, às 9h40
Por Cristina Braga
Embora os projetos de pesquisa e extensão do Instituto Federal de Pirituba (IFSP) estejam seguindo ativos e feitos remotamente, o câmpus, nesta pandemia, está lidando com grandes desafios com seus alunos, em outras áreas de atuação.
Segundo o diretor do IF Pirituba Francisco Manoel Filho, a pandemia trouxe situações novas a serem redesenhadas ao longo do ensino.Os professores tem colocado as atividades para que os alunos mantenham o vínculo com a instituição e frear a evasão escolar.
No total, no câmpus Pirituba 1.200 alunos estão matriculados, mas cerca de 30 a 40% deles não têm infraestrutura de internet para acompanhar as atividades propostas. “Metade dos alunos não possuem pacote de dados suficientes e não dá para fazer as atividades somente pelo celular. É preciso um suporte de dados para o computador para poder acessar os conteúdos”, explica o diretor.
Por conta disso, o IFSP está fazendo uma consulta jurídica e administrativa para ceder os aparelhos para os alunos e a compra desse pacote, com uma equipe que avalia esses recursos.
Consulta aos Campi do IFSP
No próximo dia 16 encerra-se o prazo no qual os campi do IFSP deverão encaminhar para a Pró-reitoria de Ensino suas sugestões e contribuições para uma minuta de Instrução Normativa de regulamentação das atividades de ensino não presenciais, que ainda serão analisadas por outras instâncias do instituto.Em caso de posterior aprovação essa Instrução Normativa perrmitirá que, caso sejam atendidas determinadas condições, os cursos do câmpus possam optar pela realização de atividades não presenciais até o momento no qual for possível o desenvolvimento de atividades presenciais.
Há 37 unidades do Instituto federal no Estado de São Paulo, “se cada um resolver do seu jeito, dos diferentes meios de ensino fica complicado, especialmente no ensino médio e EJA (Ensino de Jovens e Adultos)”, afirma
Ainda para o diretor, “a regulamentação do trabalho do docente orienta o Câmpus, é necessário; porém não suficiente, porque ainda temos que lidar com a infraestrutura para os alunos. Está todo mundo angustiado para resolver essas questões”, finaliza.
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