Publicado em 16/04/2021 às 09h30
Por Redação/SECOM
Além de garantir alimentação aos estudantes, programa Cesta Saudável beneficia 5 mil famílias de agricultores e gera 40 mil empregos. Investimento total da Prefeitura é de R$ 110 milhões
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), irá distribuir, a partir deste mês de abril, a Cesta Saudável, com alimentos oriundos da agricultura familiar. O programa prevê a entrega de cestas para mais de 1 milhão de alunos da rede municipal e, dessa forma, garantir a segurança alimentar dos seus alunos com alimentos de qualidade.
Com investimento total de R$110 milhões, a rede municipal entregará uma cesta para cada aluno. Os responsáveis poderão fazer a retirada na unidade escolar da rede municipal em que o estudante estiver matriculado, mediante agendamento para evitar aglomerações. As famílias serão comunicadas sobre as datas e horários para a retirada. Do total investido, R$ 80 milhões foram direcionados para a aquisição de produtos da agricultura familiar para composição das cestas
Através do Programa Cesta Saudável, 5 mil famílias de agricultores foram beneficiadas e 40 mil empregos foram gerados, sendo 15 mil no campo. Cada estudante receberá uma caixa contendo os seguintes itens básicos: 1 kg de feijão, 5 kg de arroz, 1 kg de macarrão, 0,5 kg de farinha de mandioca, 1 kg de açúcar mascavo, leite em pó, suco de frutas e doce de banana. Como parte da cesta, também serão distribuídos frutas e legumes, sendo: 1 kg de batata, 0,5 kg de cenoura, 0,5 kg de beterraba, 0,5 kg de chuchu, uma dúzia de bananas e seis unidades de maçã.
Cartão-merenda
Durante a pandemia, mesmo com a retomada das aulas presenciais, foi determinada a continuidade do fornecimento do cartão-merenda para todos os alunos até que todas as unidades da rede retomem integralmente suas atividades. Os valores são de R$101,00 (Centros de Educação Infantil), R$63,00 (Escolas Municipais de Educação Infantil) e R$ 55,00 (Escolas Municipais de Ensino Fundamental).
O benefício foi criado em abril de 2020 para garantir a segurança alimentar dos estudantes durante o período de suspensão das aulas presenciais, quando a oferta de merenda também foi interrompida. Até o momento, a Prefeitura destinou mais de R$ 718,9 milhões para abastecer os cartões-merenda dos alunos da rede.
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