Publicado em 19/02, às 8h30
Uma pessoa autodidata é curiosa, sempre questiona o porquê das coisas e tenta descobrir as respostas por conta própria. Ainda tem a capacidade de aprender uma habilidade de forma autônoma, por meio de esforço, estudo e prática. E, se pensar bem, todo mundo conhece alguém que aprendeu a tocar um instrumento, desenvolveu uma profissão ou assimilou um novo idioma sozinho, sem a ajuda de nenhum professor.
O autodidatismo traz inúmeros benefícios, como eficiência ao definir e cumprir metas, aumento da criatividade, versatilidade acadêmica e profissional, além de vantagem competitiva. “Uma das principais características do autodidata é a motivação, ou seja, ele sente vontade de buscar o conhecimento”, diz Natália Remoto Tsuji Germano, gerente do Kumon e com mais de 15 anos de experiência na área de educação.
“Além disso, o autodidatismo pode trazer inúmeras outras vantagens, como a independência pessoal, maior eficiência, estímulo da criatividade, desenvolvimento do potencial e até novas possibilidades profissionais”, explica Natália.
Durante a história, alguns autodidatas se tornaram famosos, como Alberto Santos Dumont, inventor do avião e do relógio de pulso; e Albert Einstein, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1921. Einstein chegou a ser visto como um aluno que não iria muito longe nos estudos e foi reprovado em sua primeira tentativa de entrar na faculdade. No entanto, ingressou na universidade em 1900 e, pouco tempo depois, desenvolveu teorias que revolucionaram a ciência.
Toda criança tem em si o desejo de se desenvolver e também possui grande potencial para isso. Responder a esse desejo e fazê-la se desenvolver ao máximo não vão deixar apenas jovens e adultos felizes. São práticas muito importantes para a sociedade em geral.
“Quem desenvolve o autodidatismo não conhece limites e pode dominar vários assuntos. Por isso, incentivar a criança – ou até mesmo o adulto – a descobrir sozinho como resolver os exercícios só traz benefícios. Ao ter êxito na solução das atividades, ele ganha confiança em seu potencial e desenvolve o desejo de progredir ainda mais”, completa Natália.
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