Publicado às 12h12
Por Priscila Perez
O pequeno atleta de hoje pode se tornar o campeão de amanhã. É justamente pensando no futuro dessa criançada que adora praticar esporte que o projeto Tênis e Estudo de Mãos Dadas surgiu na região noroeste. Aqui, além de se tornar tenista, o jovem atleta vai estudar fora – a partir de 2032, quando chegar à idade universitária.
Mas a caminhada rumo às universidades americanas começa cedo, logo na infância. Para conquistar as bolsas de estudo no futuro, o programa infantojuvenil incentiva a prática esportiva entre os pequenos atletas, na faixa etária de cinco a seis anos. Não à toa, serão 12 anos de atividades voltadas à sua formação. Ou seja, o tenista começa com seis anos e sai com 18, de malas prontas para uma universidade americana.
Mas qual a razão de começar tão cedo? Segundo o projeto Tênis e Estudo de Mãos Dadas, pesquisas apontam que um atleta é formado com 10 mil horas de treino em dez anos. Além disso, a coordenação motora fina também é formada entre os cinco e oito anos de idade. Portanto, começar cedo faz toda a diferença nessa equação.
Projeto Tênis e Estudo de Mãos Dadas
O programa é dividido em duas etapas, a começar pela inscrição – que é gratuita e vai até o dia 31 de dezembro. A seleção ocorrerá em janeiro de 2020, quando serão escolhidas 40 crianças nascidas em 2014 ou 2015 – conforme avaliação de critérios. Em seguida, o projeto entra na fase da Escolinha, visando o desenvolvimento motor. No primeiro semestre de 2020, a criançada terá aulas de tênis e exercícios coordenativos uma vez por semana. Já no segundo semestre, serão dois encontros por semana.
O investimento inicial, de acordo com o projeto, é de R$ 850 – serão R$ 150 para o uniforme, R$ 600 para o Projeto 2020 (o valor pode ser dividido em 12 parcelas de R$ 50) e R$ 100 para a raquete. A inscrição, por sua vez, é gratuita.
Ao final do período, os alunos mais bem avaliados pelos professores darão continuidade ao projeto na fase dois, que segue em duas vertentes. No Programa T.O Tennis, serão quatro alunos por turma, com duas aulas semanais, quatro festivais durante o ano e avaliações semestrais para troca de nível.
Já na vertente “Universidades Americanas”, o desafio é ainda maior. Serão três pacotes de treinamento, que ocorrerão em sequência – conforme a idade – sempre com acompanhamento nutricional, médico e terapêutico, além de competições.
O “Competitivo 1”, que atenderá a garotada dos sete aos dez anos, prevê treinos de duas horas às segundas, quartas e sextas-feiras. Esta fase está prevista para acontecer entre 2021 e 2024. Na sequência, entra em cena o “Competitivo 2”, que vai de 2025 a 2028, ou seja, dos 11 anos 14 anos. Nesta modalidade, os treinos são diários, sempre à tarde, e com três horas de duração. Ao final, o jovem atleta atinge o “Competitivo 3” e será conduzido à universidade. O treinamento, nesta fase, é intensificado com encontros em dois períodos do dia, cada qual com três horas de duração, e mais torneios.
O projeto fica na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 4.123, em Pirituba. Mais informações pelo telefone (11) 94520-8338.
Adicione Comentário