Publicado às 11h
Por Cristina Braga
O final do ano conta com calendário extenso de vestibulares, deixando os jovens ansiosos e estressados, além de dúvidas também sobre a carreira profissional. Será que entrei na trilha certa? Com o objetivo de desmitificar alguns conceitos que envolvem essa escolha, a psicóloga Maria Stella Sampaio Leite acaba de lançar pela Editora Blucher a obra ‘Orientação Profissional’ dentro da série O que Fazer, dirigido a jovens em fase de primeira escolha profissional, a seus pais, bem como adultos que buscam reorientar-se na carreira.
“Toda a minha experiência de 30 anos com orientação profissional tanto no consultório ou na Colmeia Instituição a Serviço da Juventude em atendimento a jovens e adultos, em grupo ou individualmente, me fez ver que as pessoas se enganam com relação a determinados aspectos. O objetivo do livro é dissolver equívocos”, enfatiza. Um mito destacado é que a escolha da carreira tem de ser para o resto da vida. “A vida oferece muitas possibilidades e a profissão tem de fazer sentido para a pessoa”, diz Maria Stella.
Com linguagem acessível, a autora desvenda outro ditado sobre quem tem preferência por certa disciplina escolar, pois estaria já com meio caminho andado. Segundo a psicóloga, as preferências escolares são indicadores, mas não suficientes para seguir essa ou aquela profissão, “não é porque uma pessoa gosta de biologia que fará medicina, ou porque gosta de cálculo deve fazer Engenharia”, explica.
Maria Stella concorda com as pesquisas apontando que um jovem hoje da geração Y ( nascidos entre 1980 e 1999) vai percorrer 14 ocupações diferentes até o fim da carreira e mais ainda, derruba o pensamento comum de que quem faz a faculdade é o aluno: “ Engano, porque existem escolas melhores e piores, mas a melhor é a que se consegue conquistar”, finaliza. Veja entrevista completa em nosso canal do YouTube e no site da Folha Noroeste.
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