Publicado em 07/11/2022 às 8h50
por Redação
Após duas edições virtuais, a Festa Literária Noroeste, a FLINO, está de volta ao território noroeste com atrações totalmente presenciais. A partir desta segunda-feira, 7 de novembro, até o próximo domingo, 13, bibliotecas públicas e espaços culturais da região serão palco de mais de 40 atrações, incluindo oficinas, rodas de conversa, saraus, contação de histórias, batalha de rimas, espetáculos teatrais, shows, entre outras atividades. Entre os espaços participantes estão o IFSP Pirituba, as bibliotecas Brito Broca, em Pirituba, e Érico Veríssimo, em Taipas, além dos CEUs Vila Atlântica e Pêra Marmelo, no Jaraguá. Acesse a programação completa no perfil da FLINO no Instagram.
Em sua terceira edição, a FLINO vai exaltar o papel das mulheres da periferia na literatura brasileira, tendo como grande homenageada a escritora Esmeralda Ribeiro, cofundadora do coletivo de mulheres Flores de Baobá e uma das coordenadoras do Quilombhoje Literatura. “Além da promoção do livro e da leitura, o objetivo da festa é fortalecer a cena cultural e literária da região”, pontuam os organizadores da FLINO.
Abertura e destaques
A abertura acontece hoje, 7 de novembro, no Fofão Rock Bar, e Taipas, a partir das 20h, onde haverá uma roda de conversa com a homenageada da Festa, a escritora Esmeralda Ribeiro. Já na terça-feira (08/11), a partir das 19h30, no IFSP Pirituba, acontece a roda de conversa “Palavras Construídas”, com participação das escritoras Jô Freitas e Raquel Almeida, mulheres que já atuam na Literatura. Na quarta (09/11), a partir das 20h, será a vez de Flor Descendente e Ave Terrena abrirem a roda de conversa “Letras Futuras” no CIEJA Perus, mostrando como mulheres escritoras e slammers estão construindo a Literatura que leremos no futuro. E na sexta (11/11), a partir das 19h30, as participantes Maria – MST, Lucila, Toninha e Jera Poti estarão na Comunidade Cultural Quilombaque para abrir a roda de conversa “Mulher de Palavra”. Na oportunidade, elas mostrarão que, além de serem mulheres da periferia que atuam na Literatura como escritoras, as “palavras das mulheres periféricas” têm grande poder.
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