Publicado às 12h40
Estadão
Em tempos de spin offs, não é só a série Star Wars que está produzindo os seus – Rogue One, Solo. Onze Homens e Um Segredo também entra – bem – na fórmula.
Oito Mulheres e Um Segredo surgiu como um projeto de Sandra Bullock, que foi bater na porta de George Clooney e Steven Soderbergh pedindo a autorização dos dois. Ela se chama Debbie, é irmã de George e, de cara, sai da cadeia. Promete levar uma vida honesta. Mentira. Em liberdade, Deb e Lou/Cate Blanchett recrutam outras seis mulheres para um grande golpe.
Roubar o Met Gala, de NY, pode não ser pouca coisa, mas elas dão conta. O plano consiste em roubar um valiosíssimo colar de diamantes que será usado por Anne Hathaway na festa. Para isso, Sandra e Cate precisam cooptar Helena Bonham Carter como a estilista que vai criar o modelo para Anne.
Em fase de empoderamento feminino, Hollywood não está nem aí para a tal de ética. As mulheres querem ser as melhores em tudo – até no crime.
Mulheres poderosas
Sandra sai da cadeia não apenas com milhões de dólares. Também quer vingança do ex-namorado que a traiu. O plano envolve tecnologia de ponta – e Rihanna revela-se poderosa na arte de hackear. São mulheres, e você pode apostar que os figurinos serão indicados para o Oscar do ano que vem. É um desfile de roupas que enche os olhos.
Mulheres poderosas, mas tem um homem nessa história toda. Gary Ross tem levado uma carreira esquisita em Hollywood. Depois do ótimo Seabiscuit/Alma de Herói, formatou Jogos Vorazes, e fez um trabalho dos mais eficientes, mas pediu tempo para a máquina do cinemão, que estava mais interessada em manter os prazos de estreias das sequências. Resultado – foi chutado. Oito Mulheres está tendo alta aceitação nas redes sociais. O estúdio já fala em continuação. Ross poderia se livrar da maldição e continuar no comando.
https://www.youtube.com/watch?v=ItMzVb1K6Wk
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