Publicado às 14h
Por Cristina Braga
Com auditório lotado composto por 250 pessoas, a audiência pública realizada na última sexta,14, no auditório do Espaço Cultural da Lapa teve por objetivo ser mais um canal de expressão da população lapeana sobre as atividades do principal centro cultural do bairro, juntamente com o secretário municipal de Cultura André Sturm. Compuseram a mesa o vereador Fabio Riva ( PSDB), Bel Toledo ( Gestora do espaço cultural) e o Subprefeito da Lapa Carlos Fernandes.
Dada a palavra ao público muitos enfatizaram a importância do local no sentido da qualificação artística e que o diálogo tem por finalidade “ buscar melhorias para todos com mais infraestrutura”. A moradora Paula Skromov até indicou a possibilidade do Tendal oferecer oficinas de iniciação musical, modulares, com horários diferenciados e incluir a banda Operária da Lapa “respeitando a memória e a história do bairro”. Já Camila de Souza, professora e artista disse que “buscamos diálogo, mas não temos conseguido”. Outra participante afirmou que queria entender a escolha das oficinas do Tendal, “acredito que seja a demanda da comunidade, não fomos expulsos, porém colocaram a gente pra fora; não nos deixam trabalhar aqui, queremos mais participação com diálogo transparente”, arguiu sob aplausos da platéia.Outros questionamentos foram relatados como as apresentações do grupo de capoeira que usa o espaço como ‘sede’ e a apresentação da cantora Luiza Possi que não teria sido registrada pelo Diário Oficial.
Outro alvo de reclamações é o barulho proporcionado ao redor do espaço cultural “Sobre o tema já foram tomadas algumas providências, como mudança de rua para acesso do público e mais atenção aos horários de término das atrações”, explicou Carlos Fernandes.
Ao final, o secretário André Sturm afirmou que a programação deverá ser feita de maneira transparente onde as pessoas poderão se inscrever em outubro( próximo mês) para o ano de 2019.
As inscrições serão abertas por edital ou outros instrumentos de chamamento público. Para a reforma total do equipamento Sturm salientou que seria necessário R$ 11 milhões de reais, valor que em sua totalidade os cofres públicos, segundo ele, não possui. “ Mas já estamos fazendo obras por partes, com emendas parlamentares e recursos da prefeitura”. Sem previsão de criar um conselho gestor para o local, o secretário enfatizou que deseja estabelecer diálogo com os todos os participantes.
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