Publicado em 04/08/2022 às 10h40
por Redação
Profissionais de saúde que fizeram parte do quadro de funcionários do Hospital da Brasilândia protestaram na última quarta-feira, 3 de agosto, contra a onda de demissões instaurada na unidade, que até então atendia exclusivamente pacientes com Covid-19. Com a recente abertura de seu Pronto-Socorro, o hospital passou a atender a população em geral e conta hoje com a gestão da Associação Saúde em Movimento.
Transição
Mas a transição não tem sido nada fácil. Segundo relatos dos funcionários, cerca de 800 profissionais de saúde foram desligados até o momento. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Marilande Marcolin, Secretária-Executiva de Atenção Hospitalar, da Secretaria Municipal de Saúde, explicou que, até então, havia uma equipe para atender 115 leitos de UTI. E agora, com a readequação do Hospital da Brasilândia, são apenas 30 leitos de UTI. “Mudou a estrutura do hospital. Não precisamos mais de médicos para atender esse contingente.”
A manifestação de ontem reuniu os profissionais que foram demitidos pela nova organização social. Muitos deles, inclusive, ficaram sabendo das demissões pela internet, ao tentarem acessar o sistema da unidade no dia 1 de agosto. “Éramos heróis e hoje somos descartados”, diz a mensagem que circula nas redes sociais. Eles também alegam que foram demitidos para serem recontratados com menores salários, sem os benefícios do contrato anterior.
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