Publicado às 9h20
Com informações do G1
Em meio às mudanças no primeiro escalão no governo paulista, a decisão sobre o novo endereço da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) deve ficar mesmo para em junho. A notícia veio da Secretaria de Agricultura do Estado.
A quinta proposta
Enquanto o governo analisa os projetos da iniciativa privada, alguns permissionários que trabalham no entreposto defendem modernização do local, instalado na Vila Leopoldina desde os anos 1960. Trata-se de uma proposta que não chegou a ser apresentada ao Governo de São Paulo, mas é defendida por seis sindicatos que atuam na Ceagesp. Para eles, é possível revitalizar a central e mantê-la no bairro.
“Podemos verticalizar estacionamento, verticalizar áreas de comercialização, com infraestrutura elétrica pra poder ter câmara frigorífica, pra melhorar o abastecimento e a armazenagem dos produtos. E com isso melhorar a qualidade e diminuir o preço do produto”, afirma Hilton Piquera, diretor do Sindicato dos Comerciantes Atacadistas de Hortifruti e Pescados em Entrepostos do Estado de São Paulo.
Segundo ele, o deslocamento do entreposto para fora da cidade vai prejudicar o varejo. “Vai acabar essa qualidade que tem de o pessoal vir comprar.”
Ceagesp em números
Hoje, o entreposto movimenta cerca de 20 mil veículos e 40 mil pessoas, totalizando mais de 3 toneladas de produtos comercializados ao ano.
Propostas
Os estudos apresentam dados sobre como cada localização pode contribuir para melhorar o tráfego na cidade de São Paulo com a transferência gradativa do atual entreposto na Vila Leopoldina.
1) Companhia Paulista de Desenvolvimento (CPD): terreno de 2 milhões de m² na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na junção dos trechos Norte e Oeste do Rodoanel. A proposta é operar com área construída de 482 mil de m². Investimento necessário previsto: R$ 1,3 bilhões.
2) Ideal Partners: imóvel em Santana do Parnaíba com 4 milhões de m² e sugestão de operar com área construída de 1 milhão de m². O acesso é pelo Rodoanel Oeste e rodovias Castello Branco e Anhanguera. Investimento necessário previsto: R$ 2,2 bilhões.
3) FRAL: terreno na Lagoa de Carapicuíba, em Barueri, próximo a Osasco, também com acesso pelo Rodoanel Oeste, com 1,9 milhão de m² no total e área construída sugerida de 864 mil m². Investimento necessário previsto: R$ 2,3 bilhões.
4) NESP: área com 4 milhões de m² no km 26 da Rodovia dos Bandeirantes, com acesso pelo Rodoanel Oeste. A área construída não foi especificada. Investimento necessário previsto: R$ 1,5 bilhões.
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