Publicado às 13h40
Por Cristina Braga
O prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes, realizou nesta quarta,7, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) – Distrital Oeste, um balanço das atividades realizadas em 2017.
Além do diretor superintendente da regional Carlos Carrizo Prisco, estiveram presentes Gaetano Brancati Luigi, assessor especial da Associação Comercial e o Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo Arnaldo Jardim, entre outras lideranças locais.
Carlos Fernandes expôs os números da gestão do ano passado e as expectativas para o futuro. O orçamento da regional é de pouco mais de R$ 36 milhões de reais. A previsão orçamentária para 2017 era de R$ 42.720.074,00. Houve o congelamento parcial e a gestão iniciou o ano com R$ 28.826.315,50 de previsão orçamentária. Ao longo do ano, com a melhora da economia e com a disponibilização de outros recursos, como valores provenientes de multas de trânsito, R$ 2.903.611,00 foram descongelados. Sendo assim, a regional da Lapa fechou 2017 com R$ 31.729.931,50 de orçamento, empregando 99,3% do dinheiro em sua totalidade.
Infratestrutura
Com relação a infraestrutura da regional foram comprados 29 novos equipamentos de informática com softwares operacionais atualizados, além da economia da frota com carros oficiais e o uso do 99 , o aplicativo de mobilidade.Todos os contratos administrativos tiveram redução de custo de 11%, especialmente nos de vigilância e portaria.
Equipes de trabalho
A regional da Lapa conta hoje com uma equipe para limpeza de córregos, 3 para galerias (antes era uma), uma de drenagem, duas turmas para logradouros (antes era uma). Foram contabilizados também 5 mil SACs (Serviço de Atendimento Ao Cidadão) para podas de árvores nos distritos que abrangem a regional e desse total 2.998 foram finalizados. Segundo o prefeito da Lapa “o êxito ocorreuporque trabalhamos junto com a Eletropaulo; daí juntamos nossas equipes e fizemos mutirão”, completa.
Recapeamento
Carlos Fernandes lembrou que o último recapeamento na região foi feito na gestão José serra (2005/2006) e que graças aos recursos de multas de trânsito foram conseguidas as verbas para recapear as ruas começando pela via de acesso importante que é a Guaicurus. “Em 4 anos somam quase R$ 1 bilhão de recursos destinados a esse fim”, justifica.
Multas e Toca da Onça
Foram arrecadados R$ 5.485.591 de infrações, entre elas por desrespeito a Lei Cidade Limpa. Fernandes também destacou a revitalização da passagem subterrânea entre a Lapa e a Lapa de Baixo onde grafiteiros embelezaram o local com atividade artística, “quero também realizar intervenção em frente ao mercado”, disse. Ressaltou, porém, projetos importantes como o de mobilidade urbana: LAPA 21, para idosos e crianças que começou com pisos táteis desenvolvidos ela SPTrans na rua Catão, em torno do Mercado da Lapa, Poupatempo sendo prolongado até a Lapa de Baixo.
ATENDE CTA e UBS na Lapa de Baixo
Dois equipamentos públicos que fizerm parte da gestão voltados Carlos Fernandes salientou o ATENDE na Vila Leopoldina, inaugurado no último dia 26, voltado a assistência social da população em situação de rua já acolhe 40 pessoas. “Quem passa pela Aveniida Gastão Vidigal nota a dferença, mudou o visual e vamos liberar o portão 10 e ainda entraremos no Madireit (comunidade). Já o CTA da Lapa de Baixo está atendendo 130 pessoas todo dia sem “nenhum transtorno local”. Enfatizou também que no entorno do CTA, também serão erguidas uma UBS e possível PPP ( parceria público- privada) de Habitação Popular.
Córrego Água Preta
O prefeito regional lembrou ainda que o custo em galerias pluviais para ampliar a vazão do Córrego Água Preta foi estimada inicialmente em R$145 milhões . Com o passar do tempo, pulou para R$ 208 milhões e até agora foi feito apenas 22% da obra. “Colocaram ralos ali na Pompeia, mas alaga a Rua Venâncio Aires e agora vai custar R$ 36 milhões para a Operação Urbana Consorciada Água Branca”, disse indignado apontando erros de gestões passadas.
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