Publicado em 22/03/2022 às 9h
por Redação/Agência Record
A Escola Superior de Soldados, em Pirituba, uma das instituições mais tradicionais da região voltada à formação de policiais militares, foi acusada por um PM de oferecer condições insalubres de trabalho.

A denúncia foi feita por Bruno Pires Anastacio, que ocupava cargo de guarda no quartel da escola, localizada na Avenida Doutor Felipe Pinel. Segundo ele, enquanto fazia a guarda sozinho, era obrigado a ficar em uma guarita em condições insalubres por 12 horas, sem revezamento. Por conta do turno extenso, o PM passava o tempo inteiro no local e fazia suas refeições ali mesmo, dividindo espaço com o vazo sanitário (pois não havia porta separando os espaços). E para piorar, não era possível esquentar a comida.

Recentemente, o PM conta que passou a usar capacete durante as 12 horas de guarda, como resultado de uma ordem de serviço emitida pelo seu comandante. O item é obrigatório em situações de risco, apenas.
Em razão dessa experiência, que para ele foi desastrosa, Bruno pediu exoneração do cargo em 3 de março, mas ainda não conseguiu se desligar da corporação, pois a exoneração precisa ser publicada no Diário Oficial. Enquanto isso, ele é obrigado a continuar trabalhando, o que motivou o pedido de habeas corpus preventivo para que ele fique desimpedido de frequentar o serviço nesse meio tempo – o que ainda não se concretizou.

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