Publicado em 04/03/2022 às 9h50
por Redação/via Folha de São Paulo
Passageiros das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, agora sob a responsabilidade da concessionária ViaMobilidade, têm reclamado bastante – desde a transferência da CPTM à iniciativa privada há pouco mais de um mês – dos problemas que atrapalharam (e ainda atrapalham) a operação dos trens no dia a dia. Para se ter ideia, em fevereiro, a Linha 9 sofreu duas paralisações provocadas por falhas no sistema de energia.
Outros problemas, entretanto, são velhos conhecidos dos usuários e ocorrem dentro das estações, como banheiros sujos (ou ausentes), escadas rolantes inoperantes e goteiras. Na Lapa, por exemplo, há infiltrações, falta escada rolante, a plataforma é parcialmente descoberta e até o antiderrapante está desgastado. Problemas semelhantes são observados na Estação Imperatriz Leopoldina, onde o piso também está desgastado e apresenta buracos, os usuários não contam com escadas rolantes ou banheiros, há infiltrações e a sinalização está desgastada. Ou seja, além das questões operacionais urgentes, a demanda principal é por acessibilidade nas estações da Linha 8-Diamante.
A expectativa é que essa realidade seja transformada até fevereiro de 2023. De acordo com a Viamobilidade, como previsto em contrato, sete estações devem passar por reforma até o ano que vem, entre elas a da Lapa e a Imperatriz Leopoldina. Além disso, a concessionária pretende implantar duas passarelas: uma entre Parque Villa-Lobos e a ciclovia do Rio Pinheiros e a segunda no quilômetro 42 da Linha 8-Diamante. O plano de ação inclui ainda, durante os quatro primeiros anos de concessão, a modernização de outras 29 estações. O investimento previsto para as linhas 8 e 9, ao longo dos próximos 30 anos, é de R$ 3,8 bilhões.
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