Publicado em 05/07/2021 às 09h05
Por Redação/G1
310 pessoas estavam sem máscara de proteção em festa no subsolo. Casa noturna estava ‘camuflada’ com espécie de barraco de madeira, deixando o local semelhante a um depósito. Um homem foi preso.
Uma festa clandestina com 658 pessoas foi fechada na madrugada deste domingo (4) na Vila Jaguará, Zona Oeste da capital paulista. O estabelecimento, que fica na avenida Cândido Portinari, tinha 620 clientes e 38 funcionários no momento em que chegou a força-tarefa. Dessas, 310 estavam sem máscara de proteção.
O funcionamento de casas noturnas é proibido na atual fase de transição do Plano SP. A multa para o desrespeito ao uso de máscara em espaços públicos e particulares de uso comum é de R$ 524. Já os estabelecimentos comercias podem ter de pagar R$ 5.025 para cada pessoa que estiver no local sem a proteção. Há ainda a previsão de uma multa de R$ 1.380,50 se o estabelecimento não afixar placas que informam sobre a obrigatoriedade da máscara.
De acordo com os agentes, a festa acontecia no subsolo do imóvel, onde a ventilação era ruim. O local tinha extintores de incêndio sem carga e não havia saída de emergência. Houve um princípio de incêndio quando um carvão de narguilé caiu em um sofá. Fios elétricos expostos aumentavam o risco. A casa noturna estava “camuflada” com uma espécie de barraco de madeira que foi montado na entrada para disfarçar, deixando o local semelhante a um depósito.
Durante a operação, um homem se apresentou como advogado do estabelecimento e discutiu com os responsáveis pela fiscalização. Ele não apresentou sua identificação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O homem se alterou e acabou sendo preso por desacato. O estabelecimento foi autuado.
Integram o Comitê de Blitze agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Coordenadoria da Vigilância Sanitária (Covisa), da Prefeitura de São Paulo, e profissionais da Vigilância Sanitária, do Procon e das Polícias Civil e Militar, do governo do estado.
Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541, no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.
Foto: Reprodução/vídeo G1: balada clandestina com mais de 650 pessoas é flagrada em São Paulo
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