Publicada em 23/11/2020 às 9h54
Por Cristina Braga
Tratando um câncer desde os dois anos de idade, a menina Giovanna, moradora de Pirituba, hoje com 12 anos, já passou por 10 cirurgias. Devido à localização do tumor (grudado na veia do coração), uma nova cirurgia não é recomendada no momento. Sua única opção é um tratamento combinado de imunoterapia e radioterapia.Os primeiros sintomas ocorreram em 2010, com apenas 2 anos e 8 meses, começou a apresentar desenvolvimento de pêlos pubianos, acnes, extrema oleosidade no cabelo e muito choro. Após exames, foi identificado um tumor de 7.5cm (quase a largura de um celular) na glândula da supra renal (responsável pela produção de hormônios). Submetida a cirurgia, teve o tumor e a glândula removidos.
Uma jornada de tratamentos
2011 – Um novo tumor de 11cm apareceu. Remoção cirúrgica e início da quimioterapia, a qual precisou ser interrompida devido à efeitos colaterais dos medicamentos, que causaram a chamada Síndrome de Fanconi, que resultou em danos neurológicos, auditivos e renais.
2013 – Um novo tumor aparece localizado na veia do coração (veia cava). Submetida a cirurgia, apenas parte do tumor pôde ser removido (o tumor estava grudado na veia). Iniciada a radioterapia, ocorreu que o tumor cresceu 100% em menos de 1 semana. Giovanna entrou para uma nova cirurgia e em seguida começou tratamento com embolização (tratamento para tumores que não podem ser removidos cirurgicamente).
2013 – Giovanna não teve ocorrências tumorais; porém teve diversas complicações tais como: aparecimento de nódulos hepáticos, menstruação (ainda precoce), pneumonias, etc.
2014-2016 – Giovanna entrou em coma neurológico por quase 1 semana em função da sobrecarga de toxinas causadas pelo excesso de quimioterapia. Giovanna apresentou ainda extrema fraqueza e problemas na movimentação; com registros de quedas e novas internações.
2017 – O tumor volta a aparecer e é iniciado um tratamento alternativo com crioablação (congelamento do tumor).
2018-2019 – 2 tumores aparecem. Iniciado novo tratamento alternativo (ablação por radiofrequência). Como consequência do tratamento Giovanna teve água no pulmão, necessitando de internações para drenagem dos pulmões.
2020 – Mais um tumor na região do peritônio (abdômen) de 12cm. Iniciado tratamento de quimioterapia em Junho; a qual, dessa vez, não surtiu efeito algum. De lá para cá, o tumor próximo ao coração continua crescendo. No exato momento, está a ponto de invadir a região do duodeno (parte superior do intestino delgado).
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