Publicado em 05/12, às 10h40
Por Priscila Perez
A Linha 6-Laranja ainda nem existe, mas o burburinho em torno dela é enorme. O rumor da vez diz respeito à negociação com a construtora espanhola Acciona, que comprou parte do consórcio “Move SP”, envolto em suspeitas de fraude, com a promessa de retomar as obras. A compra do contrato, aliás, será avaliada detalhadamente pelo governo paulista até fevereiro de 2020, quando também deverá ser anunciado o novo cronograma de obras.
Porém, nos últimos dias, circulou a informação de que uma empresa chinesa estaria tentando ganhar espaço na negociação junto ao consórcio, o que teria irritado os espanhóis. Após a confusão, a Move SP reafirmou que a compra da PPP (Parceria Público-Privada) da Linha 6-Laranja está sendo tratada com exclusividade com a Acciona – e ponto final. Esta informação consta no jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, 5 de novembro, na coluna Painel S.A.
Vale lembrar que nesse tipo de negociação é comum haver um período de exclusividade após o recebimento da proposta. Ou seja, o consórcio ficaria impedido de negociar paralelamente.
Rumor
Ainda ontem, a colunista do jornal Estado de São Paulo, Sonia Racy, havia publicado outra notícia que a negociação havia chegado a um impasse, dando espaço à construtora chinesa. A nota “Espanhóis não fecham negócio com Metrô e China pode voltar à Linha 6” motivou um pronunciamento do secretário dos Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy, que publicou em seu Twitter a seguinte mensagem:
“Aos interessados, as tratativas de autorização para aquisição da Linha 6-Laranja pela empresa espanhola Acciona, junto ao Consórcio MoveSP, continuam. Todos os demais comentários são boatos infundados. Tenho buscado a total transparência na condução de nosso trabalho. A Linha 6-Laranja é a maior obra de infraestrutura de São Paulo e do Brasil. Portanto, total prioridade para retomá-la e com toda a transparência.”
Então, como diriam os futebolistas de plantão: “segue o jogo”.
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