Publicado em 27/03/2023 às 9h10
por Redação
A capital paulista registrou no ano passado mais de 200 mil ocorrências envolvendo roubos e furtos de celulares, o equivalente a um registro desse tipo a cada três minutos. Na zona noroeste, a região de Perdizes foi a mais visada pelos criminosos em 2022, ocupando o quinto lugar no ranking geral com 6443 boletins de ocorrência registrados. A sua vizinha Lapa, por sua vez, contabilizou 2303 casos, enquanto Taipas somou 1941 boletins. Perus e Freguesia do Ó vêm logo em seguida com 1770 e 1606 registros, respectivamente. Já os distritos policiais de Pereira Barreto e Pirituba foram os que menos registraram furtos e roubos de celulares na cidade, com um pouco mais de mil casos (1188 e 1080). O DP de Vila Penteado também ficou entre os menos visados, com 937 registros.
Na zona noroeste, três vias se destacam pela quantidade de casos de roubo e furto de celular. A primeira é a Auro Soares de Moura Andrade (a nova Mário de Andrade), na Barra Funda, com 726 ocorrências. Na sequência aparecem a Francisco Matarazzo e a Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba, com 644 e 504 ocorrências, respectivamente. Os dados fazem parte de um levantamento do G1 realizado em parceria com o Fantástico com base nas informações do portal da transparência da Secretaria de Segurança de São Paulo.
Práticas comuns
Dependendo da localidade, os roubos são cometidos por gangues de bicicletas ou motos. Normalmente, os criminosos passam correndo e tomam os aparelhos das mãos dos pedestres, que estão distraídos chamando um carro de aplicativo ou até mandando mensagens. Já os motoristas são abordados de forma mais violenta quando param em semáforos. Se as janelas estão fechadas, os criminosos quebram os vidros e tomam os celulares.
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