Publicado às 11h35
Por Cristina Braga
Moradores da região da Brasilândia, na zona norte, lutam para transformar o terreno, localizado entre as avenidas Cantídio Sampaio e Deputado Elísio Teixeira Leite, em parque cuja área é de 310 mil m², definido na lei do zoneamento como Zepam (Zona Especial de Proteção Ambiental) – território reservado para preservação e proteção do patrimônio ambiental.
No dia 4 de dezembro de 2017, representantes de diversos movimentos da região reuniram-se na Câmara Municipal de São Paulo para pedir a criação do Parque Municipal Brasilândia. O terreno está invadido e, por conta disso, há inquérito civil da Procuradoria do Meio Ambiente, do Ministério Público, que apura o crime ambiental.
Segundo a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), o Parque Brasilândia, área B, pertence a duas empresas particulares: TS Empreendimentos (área de cima ou norte) e Liderança Capitalização (área de baixo ou sul). De acordo com a SVMA, foram feitos dois depósitos judiciais pelo valor integral da área da TS Empreendimentos: R$ 11,2 milhões em julho/2012; e depósito judicial de R$ 3,8 milhões em dez/2010 à Liderança Capitalização, mas a empresa recorreu e pede o pagamento de mais R$ 3,9 milhões.
O vereador Claudio Fonseca (PPS), autor do Projeto de Lei (PL) 55/2010, que defende a criação do parque e destaca que “foram realizadas duas audiências públicas em comissões e a reunião com a comunidade, representantes da USP, da Secretaria do Verde, na qual foram ressaltadas a necessidade de preservação da área e a vontade da população em ter o parque como fator de saúde e qualidade de vida. Por isso, optamos em colocar o PL em segunda votação ainda este ano”, diz o parlamentar.
Adicione Comentário