Publicado em 26/05/2022 às 11h
por Redação
Em dezembro de 2015, o bairro da Lapa foi o primeiro da capital a ter um pátio próprio de compostagem, onde toneladas de resíduos orgânicos passariam a ser tratados diariamente para virar insumo de jardins e praças públicas, além de adubo para hortas. A iniciativa deu tão certo que se espalhou por mais quatro regiões (Sé, Mooca, Ermelino Matarazzo e São Mateus) e na última quarta-feira, 25 de maio, recebeu o reconhecimento de estudiosos suecos e de gestores do Programa de Treinamento em Estratégias Municipais de Gestão Integrada de Resíduos.
Todos eles visitaram ontem o pátio de compostagem da Sé, em evento idealizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) com o apoio da Agência de Proteção Ambiental da Suécia.
Pátio de compostagem da Lapa
O pátio da Lapa tem capacidade para receber, anualmente, até 15 mil toneladas de resíduos orgânicos, como frutas, legumes e verduras vindos de feiras locais, além de restos de poda de árvores de regiões como Lapa, Casa Verde, Pirituba/Jaraguá, Freguesia/Brasilândia e Pinheiros. Tudo isso passa por um processo natural de compostagem, sem a adição de produtos químicos ou minhocas. E o adubo resultante, 100% orgânico, é doado à população e utilizado como insumo em jardins e praças públicas.
Para se ter ideia, de dezembro de 2015 a dezembro de 2021, os cinco pátios da cidade receberam 31.544 toneladas de resíduos orgânicos e deram origem a, aproximadamente, 6.308 toneladas de composto ao longo desse período.
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