Publicado em 26/05/2022 às 9h20
por Redação
O Hospital da Brasilândia foi muito aguardado pela população da Freguesia. Mas nem sua inauguração parcial, em 2020, foi capaz de melhorar o acesso à saúde na região. Quando abriu as portas, a unidade foi colocada como exclusiva para tratamento de pacientes com Covid-19 e, mesmo com o avanço da vacinação na capital e a queda nas internações pela doença, ainda não foi reaberta como hospital geral. A demora tem preocupado a comunidade, que pede à Prefeitura que permita o atendimento de outras doenças, sem exclusividade à Covid-19.
Enquanto o número de leitos ocupados por Covid varia de 50 a 53% no hospital (no auge da pandemia, chegou a 96% de ocupação), segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, os moradores da região enfrentam falta de médios em AMAs e UBSs do entorno, além de superlotação no Pronto-Socorro 21 de Junho. Segundo Cida Honório, coordenadora da Associação de Moradores do Alto Brasilândia (AMAVB), a situação deve piorar em breve, já que o PS vai passar por uma reforma estrutural. “Já passou da hora da Secretaria da Saúde abrir as portas do hospital para o tratamento de outras doenças”, destaca.
Atendimento ampliado
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SMS, ressalta que já existe um chamamento público em andamento destinado à abertura do Hospital da Brasilândia para atendimento geral. Mas não há informações de quando o processo será concluído. Uma representação também foi protocolada pelo vereador Delegado Palumbo no MP-SP com a mesma reivindicação: que o hospital atenda a população em geral. Ele ainda protocolou uma ação popular na Justiça solicitando uma liminar que garanta a “reabertura”.
Quanto ao PS 21 de Junho, a Prefeitura assegura que será mantido o pleno funcionamento da unidade durante a reforma, que será iniciada no segundo semestre deste ano.
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