Publicado em 11/03, às 8h20
por Eduardo Fiora
São várias as denominações para identificar os que chegam aos 60 anos ou mais. Idosos, terceira idade e melhor idade são as mais comuns e adotadas de um modo geral. A Folha Noroeste, ao abrir em suas edições quinzenais um espaço dedicado a esse público, optou por outra nomenclatura carinhosa: Geração Ouro, uma coluna de serviços com dicas e informações para aqueles que, longe de se acomodarem diante das marcas do tempo, fazem questão de aproveitar a plenitude da vida.
Na cidade de São Paulo vivem 1,7 milhão de pessoas com mais de 60 anos de idade, o equivalente a 14,8% da população. A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) estima que, em 2050, essa porcentagem chegue ao patamar de 30%.
Dados da Prefeitura de São Paulo apontavam, em 2017, que no distrito de Pirituba, com seus 167 mil habitantes, a geração ouro (faixa etária dos 60 até 80 anos ou mais) somava 30.135 pessoas (18%). No Jaraguá, de um total de 212 mil habitantes, cerca de 16 mil eram ouro (7,4%). Já no distrito da Lapa, que contava com 68 mil habitantes, 14.645 eram dourados (22%). O total da geração ouro nos três distritos ultrapassava 60 mil pessoas, o equivalente à população da cidade de Bertioga ou ao público que o Flamengo, campeão brasileiro de futebol, tem levado ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Bem-estar
Números assim impactam diretamente na execução de políticas públicas voltadas para a geração ouro, envolvendo acessibilidade nas vias e locais públicos, campanhas de prevenção a acidentes domésticos, intensificação dos programas de atendimento exclusivo nas Unidades Básicas de Saúde, atenção para a prática de atividades físicas e de lazer, entre outros aspectos.
O setor privado também se volta para esse enorme público. Tanto em Pirituba quanto na Lapa, inúmeras clínicas de saúde e centros de equilíbrio do corpo e da mente, percebendo a demanda potencial vinda das faixas etárias a partir dos 60 anos, procuram oferecer tratamentos e serviços especializados. Não por acaso, cresce a oferta de terapias à base do colágeno 2 para aliviar as dores de processos crônicos de artrite e artrose e multiplicam-se os espaços para a prática de atividades como yoga e meditação.
Esse é o universo dos temas que esta coluna irá abordar a partir da próxima edição. E queremos fazer isso de forma interativa. Para tanto, convidamos os leitores e leitoras a compartilhar conosco (emaildoleitor@folhanoroeste.com.br) sugestões de pautas e experiências pessoais que mostrem como viver bem, e cada vez melhor, sendo geração ouro.
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