Publicado em 12/01/2022 às 10h
por Redação/via R7
Com o verão, temos as altas temperaturas e umidade, duas características muito convidativas para o surgimento de escorpiões nas residências. Esses animais têm hábitos noturnos e adoram locais quentes e úmidos. Não é à toa que nessa época do ano o Brasil registra mais acidentes com escorpiões, principalmente envolvendo crianças. Em 2020, considerando apenas o estado de São Paulo, 36 mil foram picadas por escorpiões.
Os escorpiões se deslocam pelo subsolo e chegam a qualquer bairro da cidade. Na capital, a incidência é maior nos bairros de Perus, Freguesia do Ó, Vila Guilherme e Itaquera, mas até no centro eles são encontrados. E na prática, o que fazer quando se é picado? Na zona noroeste, a população pode procurar o Hospital Geral de Taipas (Av. Elísio Teixeira Leite, 6999, Jaraguá), que é tido como referência para o atendimento desse tipo de acidente, já que no local é oferecido o soro antiescorpiônico.
Carlos Roberto de Medeiros, gerente médico do Ceatox do Instituto da Criança do HCFMUSP, destaca que o escorpião “também causa mortes em adultos, mas a proporcionalidade de mortes entre crianças é muito maior, de seis a oito vezes mais alta. Por isso, sempre que uma criança se queixar de dor intensa, sobretudo em áreas onde é comum a presença de escorpiões, deve-se suspeitar da picada.
Quando ocorre o acidente, 80% dos casos apresentam sintomas leves, como dor local e vermelhidão. Outros sintomas, classificados como moderados, também podem surgir. São eles: sudorese, náuseas, vômitos, aumento dos batimentos cardíacos e agitação. Há ainda casos mais graves, em que os sintomas são mais intensos. Levar uma foto do animal pode agilizar o atendimento, mas não é imprescindível.
Atenção, munícipe: se observar a presença de escorpiões onde mora, entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses da sua região. O contato pode ser feito pela central 156 (opção 2 e, em seguida, opção 3) e pelo telefone (11) 2974-8000.
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