Publicado às 9h50
G1 São Paulo
A Prefeitura de São Paulo vai ampliar a distribuição de anticoncepcionais de longa duração na rede pública de saúde.
O medicamento já é oferecido em dez maternidades e 22 serviços de saúde, entre Unidades Básicas de Saúde, Rede Hora Certa e assistência especializada em DST/Aids.
A gestão municipal ainda não divulgou como funcionará a distribuição. A previsão é adquirir cerca de duas mil unidades do implante nos próximos meses.
Mulheres consideradas mais desprotegidas, vulneráveis ao risco de uma gravidez indesejada como adolescentes, moradoras de rua e usuárias de drogas, vão ter prioridade.
A fotógrafa Sibele Moura recebeu o implante de anticoncepcional logo após o nascimento do segundo filho.
Depois de uma anestesia local, a agulhadinha implanta debaixo da pele um bastão plástico de quatro centímetros. O hormônio que impede a gravidez é liberado aos poucos e o efeito dura cerca de três anos.
Os contraceptivos reversíveis de longa duranção como o implante e o diu de cobre são oferecidos num programa da maternidade vila nova cachoeirinha, na zona norte da cidade, há três anos.
O projeto pra testar a eficiência e aceitação do método envolveu quase 800 pacientes que deram a luz ou chegaram aqui pelo pronto socorro. A maioria preferiu e usou o implante.
“A partir do momento que o método é inserido, ele já tá fazendo efeito. Então, não depende da paciente ativamente tomar o método. É um método de longa duração, dura cerca de três anos, e é muito fácil de reverter também. A partir do momento que a paciente deseja engravidar novamente, é retirado o implante e a fertilidade volta praticamente na hora que o implante é retirado”, explica Luiz Felipe Bagnatori Braga, ginecologista da equipe de planejamento familiar da maternidade cachoeirinha.
Adicione Comentário