Publicado em 07/01/2022 às 9h10
por Redação/via SECOM
A cidade de São Paulo registrou na última quarta-feira, 5 de janeiro, 53 mil atendimentos de pessoas com problemas respiratórios. Após o número recorde, a Prefeitura de São Paulo decidiu ampliar o funcionamento das 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal. A partir deste fim de semana, os postos de saúde passarão a funcionar aos sábados, das 8h às 17h, sem necessidade de agendamento, para atender pacientes com sintomas gripais. Nos locais, também haverá vacinação contra Covid e gripe.
Segundo Luiz Antonio Vieira Caldeira, coordenador da Vigilância Sanitária (Covisa), a maioria das pessoas que procuram as unidades de saúde com sintomas respiratórios leves são pacientes infectados pela variante ômicron. “O que nos preocupa é a continuidade de infecção de Covid e não estávamos contando com um rebote”, afirmou. “O mundo esperava que com a vacinação teríamos cada vez menos casos de Covid, até não ter mais, mas ela voltou com força.” A atual onda de casos de Covid e Influenza é semelhante ao pico da Covid que ocorreu entre março e abril de 2021. Entretanto, desta vez, a maioria das pessoas apresenta sintomas mais leves, que podem ser remediados com medicamentos.

Hospital de referência
A Secretaria Municipal de Sáude destinou para o acolhimento e tratamento dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (Srags) na cidade 406 leitos do Hospital Municipal (HM) da Brasilândia, que está com 80% de ocupação, e 229 leitos do HM Guarapiranga, que está com 75% ocupação.
Síndrome gripal
A síndrome gripal é caracterizada pelo indivíduo com quadro respiratório agudo, com pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou degustativos. Os resultados dos testes RT-PCR saem em até 48 horas, após o recebimento da amostra pelo laboratório executor, e o teste antígeno tem resultado após 15 minutos.

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