Publicado em 15/01, às 9h50
Por Priscila Perez
Para otimizar o combate às enchentes, a Prefeitura de São Paulo repassou ao governo paulista a responsabilidade pela operação das bombas em três pontes da Margina do Tietê – todas na zona norte da capital.
Com isso, os pôlderes (estruturas hidráulicas) instalados nas pontes Atílio Fontana, das Bandeiras e Casa Verde, que juntas totalizam 26 bombas, passam a ser monitorados pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), sob a gestão de João Doria, que já era encarregada do gerenciamento de outras 20 bombas, distribuídas entre os rios Tietê e Pinheiros. Composto por 26 bombas, o mecanismo disponível nessas três pontes é considerado essencial para prevenir alagamentos nos pontos mais próximos ao rio.
Para o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, a medida vai otimizar o gerenciamento do sistema antienchente durante as chuvas, já que agora estará mais integrado. Porém, nada impede que ocorram alagamentos na Marginal, sobretudo se a chuva ultrapassar a capacidade de bombeamento.
“A gente cria uma otimização do sistema. O Daee já administra seis pôlderes ao logo do Rio Tiete. Agora, com essa assunção desses mais três novos pôlderes, todo o sistema de controle de cheias passa a ser do Daee. Há uma otimização do serviço, se controla a cheia de uma maneira integrada. O sistema passa a funcionar linearmente”, destaca o secretário.
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