Publicado em 13/01/2022 às 9h40
via Agência Brasil e R7
Dados do Instituto Butantan mostram que 80,95% dos diagnósticos de covid-19 na capital paulista são causados pela variante Ômicron. Das 105 amostras analisadas pelo Instituto, 20 (19,4%) foram positivas para variante Delta e 85 (80,95%), para a Ômicron.
Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado as ações de monitoramento e disponibilizado testes rápidos de covid-19 para pacientes com sintomas gripais. A secretaria orienta que os indivíduos mantenham as medidas de etiqueta respiratória, como uso de máscaras e álcool em gel, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar e lavar as mãos imediatamente após contato com secreções respiratórias.
Risco elevado
A variante Ômicron representa um “risco muito elevado”, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), e é considerada a responsável pelo recordes mundiais consecutivos de casos, com a piora da pandemia nos EUA e na Europa. A cepa, no entanto, parece provocar casos mais leves. Na capital, a nova linhagem provocou, junto da influenza, um aumento de 156% do número de casos de síndrome gripal nas unidades municipais de saúde e fez as internações dobrarem no período de um mês. As infecções pressionam as unidades da rede pública e privada, que registram superlotação e horas de fila de espera dos pacientes.
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