Publicado em 18/04/2022 às 11h20
por Redação/via R7
No Brasil, uma mulher é morta a cada oito horas. São cerca de 25 casos de feminicídio por semana, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Para se ter ideia, 97,8% das vítimas foram mortas por pessoas próximas, como companheiros ou parentes.
Um exemplo desta triste realidade ocorreu na região do Jaraguá na última segunda-feira, 11 de abril. Naquele dia, o ex-companheiro da agente de saúde, Juliana Fernandes , de 40 anos, atirou nela por não aceitar o término do relacionamento. O crime ocorreu na frente do filho mais novo da vítima, de 14 anos. Tanto ele como o irmão estão com medo de voltar para casa. Já a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu após ser hospitalizada. O criminoso fugiu em seguida e ainda não foi localizado. O caso aconteceu na Rua Tomas Nabuco.
Segundo relatos, Juliana terminou o relacionamento após descobrir uma traição. A partir daí, o homem passou a ameaçá-la por não aceitar o término.
Agressões e ameaças
O número de pessoas presas por agredir e ameaçar mulheres cresceu 43% no estado, segundo dados da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária). Em 2021, 3.737 pessoas foram presas por conta desses crimes. Apesar da quantidade de presos, poucas vítimas procuram a polícia para formalizar uma denúncia. A Secretaria de Estado da Segurança Pública, por exemplo, aponta que, de 2018 para 2021, os registro de boletins de ocorrência relatando feminicídios caíram de 461 casos para 366. Uma queda de 20,6%.
Adicione Comentário