Publicado em 26/04/2022 às 10h
por Redação
Com o agravamento da pandemia, muitos paulistanos que não têm o que comer passaram a buscar doações de alimentos nos postos de saúde da cidade. Com base nessa procura, um levantamento foi elaborado a pedido da vereadora Erica Hilton (PSOL) e encaminhado para o Observatório da Fome, que integra a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal. E os números relevam uma realidade faminta na zona sul: 90% das famílias que passam fome na capital e procuram ajuda moram na região. Enquanto isso, 8% das pessoas que buscaram atendimento nos postos por fome residem na zona oeste da capital. De acordo com o levantamento, as zonas sul e norte não registraram unificações a respeito.
Para combater o avanço da fome na cidade, foi sancionado no final de janeiro o PL 465/2021, lei que institui o Fundo Municipal de Combate à Fome. O objetivo do fundo seria viabilizar à população o acesso a níveis dignos de subsistência, nutrição e segurança alimentar por meio de dotações orçamentárias e doações, tanto de pessoas físicas ou jurídicas. A verba também poderia ser empregada na ampliação da rede Bom Prato. Porém, de lá para cá, o texto sequer foi regulamentado.
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