Publicado em 21/06/2022 às 10h
por Redação/via G1
Três anos se passaram desde que a Prefeitura de São Paulo anunciou a concessão à iniciativa privada dos baixos dos viadutos Lapa (Comendador Elias Nagib Breim), Antártica (Oberdan Cattani) e Pompeia (Missionário Manoel de Mello). No papel, a ideia era ocupar esses espaços ociosos com atividades gratuitas de lazer, cultura e esporte. E, como contrapartida, o concessionário poderia realizar eventos e explorar atividades comerciais, como a instalação de restaurantes, mercados e até de escritórios compartilhados (coworking). Porém, de 2019 para cá, pouca coisa mudou, principalmente quanto à presença de pessoas em situação de rua.
No Antártica, o primeiro a ser lançado à iniciativa privada, há pessoas morando embaixo do viaduto e, do outro lado, um barracão de escola de samba. Lembrando que o local foi concedido à uma empresa em março do ano passado por dez anos. A situação não é muito diferente no Viaduto Lapa (veja também: Concessão é oficializada pela Prefeitura e espaço ocioso sob Viaduto da Lapa será requalificado por empresa parceira), onde também “vivem” moradores em situação de rua.
Já no Viaduto Pompeia, que foi concedido em 2019 a um comerciante local, a pandemia atrapalhou o andamento do projeto. Mas, aos poucos, o espaço virando palco de eventos de lazer e gastronomia.
Em resposta, a Prefeitura destaca que já existem obras de melhoria em andamento no viaduto Antártica, eventos previstos no da Pompeia e um cronograma de ações para o da Lapa, que devem acontecer nos próximos meses.
Adicione Comentário