Publicado em 26/01/2023 às 1030
por Redação
Em fevereiro do ano passado, quando uma cratera se abriu em plena pista local da Marginal Tietê, o Governo de São Paulo se prontificou a apurar as causas do acidente no canteiro de obras da Linha 6-Laranja. Porém, de lá para cá, quase um ano após o episódio, não há uma explicação oficial – apenas um relatório elaborado por especialistas contratados pela Acciona, a responsável pela construção do ramal. O documento, inclusive, está anexado ao inquérito aberto pelo Ministério Público para investigar o acidente.
Nesse relatório, os engenheiros apontam para uma possível “falha estrutural” na rede de esgoto da Sabesp. O vazamento, que deixou os tatuzões submersos, teria sido uma consequência da “fragilidade da rede”. A escavação do túnel não teria deslocado o terreno de tal maneira que afetasse o revestimento da galeria de esgoto. O documento ainda sinaliza que o sistema da Sabesp “não seria capaz de sustentar até modestos níveis de compressão”. As análises preliminares sugerem que a rede de esgoto estava operando com sobrecarga.
Investigação oficial
Vale lembrar que o governo paulista, na ocasião do acidente, contratou técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para apurar o caso. O laudo teria sido entregue à Secretaria dos Transportes Metropolitanos em novembro passado, mas até agora não foi divulgado. Segundo a pasta, o documento ainda está sob análise.
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