Publicado em 21/06/2023 às 11h
por Redação
Foram quase sete anos de discussões em torno do PIU Vila Leopoldina – Villa-Lobos e só agora em 2023 é que o projeto de intervenção urbana finalmente vai sair do papel. Com a sanção do prefeito Ricardo Nunes na última terça-feira, 20 de junho, será possível remover as favelas da região (Da Linha e Do Nove), promover o reassentamento de 853 famílias com a construção de habitações de interesse social e ainda reformar o conjunto habitacional Cingapura Madeirite, em benefício de mais 400 famílias. A área a ser transformada com o PIU tem 300 mil metros quadrados (cerca de quatro quarteirões) e fica entre a Marginal Pinheiros, a Ceagesp e o Parque Villa-Lobos. “É um novo paradigma, porque as pessoas só vão sair das suas casas nessas comunidades quando elas vierem para os apartamentos prontos. Portanto, não vai ficar ninguém desamparado. A pessoa muda e aí faz a derrubada do barraco”, explicou Nunes durante a cerimônia de sanção do PIU Leopoldina.
Melhorias para a região
O PIU foi proposto e será custeado pela Votorantim, em contrapartida a empreendimentos na região. Segundo o prefeito, o investimento será de R$ 200 milhões. Já o prazo estimado para a entrega do projeto é de 15 anos a 20 anos. Além das habitações populares, o projeto prevê a construção de 4.375 m² de equipamentos públicos, a implantação de 570 m² de área comercial, a recomposição de 4.800 m² de ruas, a construção de 7.315 m² de avenida onde hoje existe a Favela da Linha, além de melhorias na infraestrutura local, viário, drenagem, arborização e passeios. Haverá também a implantação de um parque linear, com plantio de 2.500 árvores nativas da mata atlântica, conexão entre as ciclovias do Parque Bruno Covas e da Gastão Vidigal e a recuperação dos espaços públicos atualmente ocupados pelas comunidades. Vale destacar que os prédios que surgirão na região terão como público-alvo diferentes faixas de renda e contarão com diferentes tipos de comércio e serviços.
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