Publicado em 11/11, às 12h40
Por Priscila Perez
Os edifícios e as estruturas remanescentes do Complexo Penitenciário do Carandiru, na zona norte da capital, foram tombados pela Prefeitura de São Paulo em 1 de novembro. Iniciada em 1911, sua construção levou nove anos para ser concluída e foi assinada por dois arquitetos famosos – Samuel das Neves e Ramos de Azevedo. Segundo historiadores, o complexo custou aos cofres públicos 14 mil contos de réis.
Com a iniciativa, a administração municipal quer “assegurar a preservação da história prisional no Brasil”. O tombamento pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) não deve interferir na utilização do Parque da Juventude, que foi construído no local após a implosão de parte dos pavilhões;
A medida inclui os pavilhões remanescentes do complexo; o portal da Penitenciária; as estruturas restantes das muralhas do presídio e o edifício da prisão-albergue.
História
No início, o Carandiru já foi considerado um prédio modelo devido à sua organização e higiene. Mas a superlotação e as frequentes rebeliões acabaram o transformado completamente. Tudo mudaria em 2 de outubro de 1992, data que ficou conhecida como “Massacre do Carandiru”. Nesse episódio, 111 detentos morreram durante a operação da Polícia Militar.
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