Publicado em 27/12/2021 às 10h30
via G1 e Folha de SP
A decisão sobre o reajuste do aumento das passagens de ônibus vai ficar para fevereiro do ano que vem. Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a intenção é adiar o prazo para que o tema seja discutido dentro da Prefeitura e em conjunto com o governo estadual. Ele também espera uma ajuda do governo federal para custear o subsídio do transporte público. O valor atual, de R$ 4,40, será mantido até a definição do Senado Federal sobre a votação do projeto de lei que prevê custeio do governo federal para a gratuidade de idosos. Por aqui, o benefício custa cerca de R$ 450 milhões aos cofres da Prefeitura anualmente. “Vamos manter a tarifa sem aumento até uma decisão do senado federal em fevereiro.”
O prefeito disse que existe a possibilidade de não reajustar o valor da passagem desde que encontre uma alternativa financeira viável, mas que precisa ter responsabilidade para não colapsar o sistema, tirando linhas de circulação e deixando pessoas sem ônibus. Caso a prefeitura decida manter o valor da passagem congelado terá que arcar com esse custo, aumentando subsídios. Neste ano, o subsídio foi de R$ 3,3 bi.
Proposta de reajuste
A Secretaria de Transportes de São Paulo e a SPTrans afirmaram que a tarifa de ônibus deveria ser reajustada para, no mínimo, R$ 5,10 para corrigir a inflação dos dois últimos anos. Segundo o órgão, o subsídio ao transporte público na capital é de R$ 3,3 bilhões ao ano. O valor pago pela administração municipal é usado para cobrir a diferença entre a tarifa e o custo de cada passageiro que é de R$ 8,71.
Adicione Comentário