COTIDIANO

Paulistanos gastam quase duas horas e meia em deslocamento; transporte coletivo está valendo mais a pena

Publicado em 27/09, às 14h50
por Redação

Uma nova pesquisa “Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana”, realizada pela Rede Nossa São Paulo, Instituto Cidades Sustentáveis e Ipec, revelou que os paulistanos estão gastando em média quase duas horas e meia para se deslocar pela cidade. Os dados indicam que o tempo médio de deslocamento voltou a patamares semelhantes ao período pré-pandemia, entretanto, o transporte coletivo tem se mostrado mais eficiente do que o uso de carros particulares.

De acordo com o estudo, o tempo médio gasto por quem utiliza o automóvel para se locomover é de 2 horas e 46 minutos. Em contrapartida, aqueles que optam pelos ônibus, trens e metrôs gastam em média 2 horas e 23 minutos. Essa diferença de 23 minutos, apesar de parecer pequena, representa uma mudança significativa na preferência dos paulistanos, indicando que o transporte coletivo tem se tornado uma opção mais atraente.

Um dos pontos mais notáveis da pesquisa é o aumento no número de usuários de ônibus, que passou de 33% em 2022 para 41% em 2023. Além disso, a parcela de paulistanos que utiliza o transporte coletivo em geral também aumentou, subindo de 41% em 2022 para 57% em 2023. Esse crescimento pode estar relacionado à busca por alternativas mais eficazes e menos estressantes para o deslocamento na cidade.

Apesar desse aumento na preferência pelo transporte coletivo, a pesquisa também destacou a insatisfação da população em relação à qualidade desse serviço. O coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, ressaltou os principais problemas apontados pelos paulistanos: “A lotação, por exemplo, é o pior problema. Encaminhar questões de lotação é uma coisa importante para a gestão pública. A frequência é o segundo ponto, então aumentar a disponibilidade, com uma frota maior eventualmente, neste processo e logística, vai contribuir para as pessoas irem de transporte coletivo. O terceiro ponto é o preço, há uma reclamação em relação ao preço. Tanto que um terço das pessoas deixam de ir a consultas médicas, escola ou visitar parentes e amigos por causa do preço”.

Outro dado relevante é a redução no uso de carros particulares, que caiu de 24% para 19% entre 2022 e 2023. Mesmo com a infraestrutura viária da cidade, os automóveis agora ocupam o segundo lugar entre os modais mais utilizados pelos paulistanos. O uso de táxi ou transporte por aplicativos manteve-se estável, com 2% de usuários diários, 5% que usam quase todos os dias e 42% ocasionalmente.

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