Publicado em 15/01/2021 às 11h10
Por Cristina Braga
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta quinta-feira (14/01) os resultados da Fase 1 de 2021 do Inquérito Sorológico, realizado com os moradores da capital entre os dias 5 e 7 de janeiro. O mapeamento aponta um índice de prevalência da infecção pelo vírus de 14,1%. Entre os que testaram positivo, 36,1% estavam assintomáticos.
Nessa primeira fase do inquérito de 2021, o índice da prevalência praticamente se manteve em relação à última fase do estudo semelhante, com a mesma metodologia, realizado pela SMS em 2020 (que indicou 13,6% dos testados haviam se contaminado com o vírus).
Índice por região:
Na primeira parte dessa nova pesquisa de 2020, merece destaque o aumento de casos na Coordenadoria Regional de Saúde Leste da capital, que apresentou índice de prevalência de 19,4%, seguida por 16,4 % de índice de prevalência na região Sul, 12,4 % na Sudeste, 10,9 % de contaminados na Norte e 8,1 % na região Centro-Oeste da cidade.
Na última fase do inquérito de 2020, os índices de prevalência de contaminação de acordo com a região da cidade eram 19,8% na região Sul, 13,8% na região Norte, 11,7% na região Leste, 10,3% na Sudeste e 5,5% na região Centro-Oeste da capital.
A contaminação se mostrou maior, com indicadores superiores à média, em pessoas com idade entre 35 e 49 anos (19% de prevalência) – seguidas pelas pessoas de 50 a 64 anos, que apresentaram 13,7 % de prevalência. Em relação à escolaridade, a fase 1 do inquérito de 2021 apontou que 16,6% das pessoas com testes positivos possuem ensino médio, 14,3% nunca estudaram e 13,2% possuem ensino fundamental. No levantamento por raça e cor, os pretos e pardos seguem com um maior índice de exposição ao vírus, 15,6%.
Quem mora em domicílios com apenas um ou dois moradores continua menos arriscado à contaminação do que os moradores de domicílios mais adensados, com maior número de residentes. A Prefeitura incluiu nesse novo inquérito de 2021 mais uma categoria de pesquisa, a relativa ao contato social. O levantamento indicou taxa de prevalência do vírus em 28,9% das pessoas que declararam não restringir contatos, contra 11,4% de contaminação entre os que afirmaram manter contatos apenas com quem reside no seu próprio domicílio.
As pessoas que trabalham fora de casa são as mais expostas à contaminação (20,7% de prevalência), assim como os desempregados, que circulam em busca de recolocação profissional (17,1%), em comparação aos que conseguiram manter o teletrabalho (índice de 8,1% de prevalência). A máscara, usada regularmente por 95,2% dos testados, se manteve como fator preventivo fundamental para evitar crescimento ainda maior da pandemia na cidade.
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