Publicado em 12/04/2023 às 9h30
por Redação
Desde o início do ano, a cidade de São Paulo tem registrado alta nos casos de dengue. Os números elevados se devem às condições climáticas favoráveis (leia-se calor e muita chuva) à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor também da zika e chikungunya. Os dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde, apontam para mais de 3.190 casos confirmados da doença só em 2023, uma alta de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Para conter a proliferação do mosquito, a Prefeitura vai instalar a partir desta quarta-feira, 12 de abril, cerca de 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas nos territórios das seis Coordenadorias Regionais de Saúde da cidade, com foco nas regiões da Brasilândia, Jardim Ângela, Raposo Tavares, Sacomã, Itaquera e Santa Cecília. Os dispositivos de plástico são capazes de matar larvas numa área de 400 metros quadrados, assim como a própria fêmea do Aedes aegypti. O investimento é de R$ 8,9 milhões.
Dados da zona noroeste
No boletim epidemiológico mais recente, computado até 7 de abril, a Barra Funda segue como o bairro da zona noroeste com o maior número de casos até o momento: são 72,4 ocorrências por 100 mil habitantes (contra 42,2 ocorrências registradas em março). Perdizes, por sua vez, aparece logo em seguida com uma média de 68 casos. Ainda no território lapeano, os distritos de Vila Leopoldina e Lapa contabilizam 39,4 e 35,8 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Já na região de Pirituba/Jaraguá, o distrito de São Domingos lidera em número de casos, com uma média de 43,9 ocorrências. Enquanto isso, Pirituba apresenta uma incidência de 33,2 e o Jaraguá de 23,1, sendo o bairro com o menor número de casos na região nesses primeiros meses do ano. Do lado da Freguesia do Ó, o distrito da Brasilândia apresenta uma taxa semelhante à do Jaraguá, com 22,4 registros. A Freguesia, por si só, está com uma média mais alta, de 54,3 ocorrências por 100 mil habitantes.
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