Publicado em 10/12, às 11h50
Por Priscila Perez
A próxima leva de funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) será terceirizada na capital paulista. Segundo a Prefeitura de São Paulo, os 371 novos socorristas que integrarem o serviço, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas de ambulâncias, serão contratados pela organização social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). A expectativa é que metade dos novos funcionários já esteja em atividade em fevereiro de 2020. O restante deverá entrar em ação até abril.
Esta nova etapa de contratações tem a ver com o processo de reestruturação pelo qual o serviço tem passado nos últimos meses, que culminou no fechamento de 31 bases na cidade. Para a coordenadora do SAMU, Maísa Ferreira dos Santos, entretanto, a medida é considerada um importante passo para proporcionar um melhor atendimento à população. “A descentralização das bases e a organização das escalas permitiram que a administração chegasse a um diagnóstico mais preciso das necessidades para a melhoria do serviço”, explica.
A terceirização, no entanto, é vista com ressalvas pelo Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo). Alguns sindicalistas apontam que a medida pode prejudicar o atendimento do Samu.
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