Publicado em 05/11, às 11h30
Por Priscila Perez
Após a SPTrans incentivar a troca do Bilhete Único, o novo cartão tem sido motivo de dor de cabeça para os usuários do transporte público na capital. O serviço tem apresentado diversas falhas, como créditos inválidos e bloqueio nas catracas do Metrô e dos ônibus municipais. É comum o usuário receber uma mensagem acusando “falha no cartão” ou “queima de chip”. Quando isso acontece, o jeito é seguir viagem utilizando dinheiro em espécie. Em alguns casos, nem é possível recarregar os créditos.

A SPTrans, responsável pelo sistema, confirma que seis mil cartões foram bloqueados no dia 24 de outubro devido à ação indevida de uma garagem de ônibus durante o envio de dados. Portanto, caso seu Bilhete Único apresente este problema, a solução é procurar a Central de Atendimento da empresa, na Boa Vista, 274. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
A Linha 4-amarela, administrada pela concessionária ViaQuatro, é a campeã de reclamações. A estudante Laura Martins, de 18 anos, não consegue mais utilizar a linha. Motivo? O bilhete não é aceito nas catracas. Quando ocorre o bloqueio, ela é obrigada a mostrar para os funcionários o extrato de crédito do Bilhete Único. Aí, sim, a passagem é liberada. Ela conta que já trocou o cartão, mas o problema é recorrente.
Conte pra gente se já enfrentou algum problema ao utilizar o Bilhete Único.

Este ano é o quarto bilhete único que meu filho tem. Ele vive queimando o chip. Dura uns 2 meses. O pior é que quando queima é uma dificuldade para fazer o metrô liberar a passagem, mesmo vendo que tem quase R$ 100,00 no bilhete único. Ai quando temos que trocar o bilhete único por um novo, temos que ficar uns 2 dias até o saldo anterior retornar. É muito chato. Mais chato ainda quando temos que discutir com o funcionário do metro para eles liberarem a passagem, quando eles deveriam liberar a passagem e ainda pedirem desculpas pela falha no sistema DELES, pois afinal se o cartão dura 2 meses, de quem deve ser a culpa. Nós andamos com o cartão isolado dentro de uma carteira de couro, super bem protegido. Não é mal cuidado, é cartão ruim e máquinas que danificam o cartão. E quando queimam, eles só sabem falar: não é com a gente, é com a SP trans. Um jogando a culpa no outro e a gente parado no metrô.