REGIONAL

João Paulo I, Parapuã e Nossa Senhora da Lapa estão entre as vias mais perigosas para pedestres e ciclistas

25Publicado em 30/12/2021 às 9h30

por Redação/via Folha de SP

Um levantamento realizado pelas associações Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos) e Cidadeapé (Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo) baseado em dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) apontou quais são as vias mais perigosas para pedestres e ciclistas na capital paulista. A pesquisa levou em consideração acidentes ocorridos de 2016 a 2020, que foram classificados de acordo com a gravidade. Os acidentes mais graves têm peso maior na conta e o resultado do cálculo é chamado de UPS (Unidade Padrão de Severidade) —quanto maior, mais perigoso.

Em São Paulo, 52 vias apresentaram UPS muito alta. Boa parte delas fica na periferia da cidade, onde há mais deslocamentos a pé e as calçadas são mais estreitas. Na zona noroeste, três vias se destacaram no estudo: a Rua Parapuã (na região da Freguesia do Ó), na 44ª posição, com UPS de 36,4; a Av. João Paulo I (também na região da Freguesia), que ficou na oitava posição, com 54,9; e a Rua Nossa Senhora da Lapa, na 31ª posição e 39,2 de UPS.

Rua Nossa Senhora da Lapa. Foto: Reprodução/Google Street View

Responsável pelo levantamento, o pesquisador Flavio Soares afirma que a Prefeitura lançou um plano de segurança viária que é “morno”, com metas genéricas e aquém da necessidade. “Se esse plano quer ser alguma coisa, a gente não pode discutir só duas rotas escolares seguras, por exemplo, mas cem. Ainda não caiu a ficha. É café com leite”, explica.

Rua Parapuã. Foto: Reprodução/Google Street View

Soares diz que uma série de medidas poderiam colocar a segurança de quem anda a pé ou de bicicleta como prioridade. Instalar mais faixas de pedestres, priorizar o semáforo para quem caminha, aumentar as calçadas nas esquinas para que as travessias sejam encurtadas, implantar lombofaixas nas proximidades de cruzamentos com ciclovias são alguns dos pontos.

Avenida João Paulo I. Foto: Reprodução/Google Street View

O outro lado

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, afirmou que os dados e informações coletados a partir de estudos e mensurações realizados pela CET são utilizados permanentemente no planejamento e no desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da segurança viária. A administração municipal citou, entre os programas que beneficiam pedestres, a criação de áreas calmas (com velocidade máxima de 30 km/h), o Programa Pedestre Seguro (ampliação do tempo de travessia em corredores viários), Rotas Escolares Seguras (melhorias em locais com grande concentração de escolas), redução de velocidade de 50 km/h para 40 km/h em 24 vias, entre outras.

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