REGIONAL

Câmara debate fornecimento de alimentos estragados a escolas da DRE Pirituba

Publicado em 17/02/2022 às 9h

por Redação

A exemplo do que aconteceu na E.E Professor Antônio José Leite, na Cachoeirinha, onde quilos de arroz foram descartados em uma caçamba por estarem impróprios para o consumo, unidades municipais de ensino pertencentes à DRE Pirituba estão enfrentando uma situação semelhante. A qualidade dos alimentos que estão sendo oferecidos às escolas da região foi questionada pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL) junto ao plenário da Câmara Municipal na última terça-feira, 15 de fevereiro. “São frutas podres, verduras estragadas, legumes sem nenhuma condição de consumo e, inclusive, arroz com bichos”, denunciou.

Imagem meramente ilustrativa. Foto: Reprodução Pixabay

O caso foi abordado recentemente pelo jornal “O Globo”, que entrou em contato com os diretores dessas escolas. Segundo relatos, eles estão recebendo alimentos em condições impróprias para o consumo há cerca de duas semanas, ou seja, desde o dia 4 de fevereiro – lembrando que a volta às aulas presenciais se deu no dia 7. A reportagem também destaca que a maior parte das denúncias vem de escolas da região noroeste, da Diretoria Regional de Ensino de Pirituba. Cerca de 100 unidades estariam nessa situação.

Toninho Vespoli (PSOL) ainda afirmou que irá oficiar o TCM (Tribunal de Contas do Município) para averiguar o caso. “Isso é dinheiro público. A Prefeitura paga para o fornecedor e ele não pode entregar alimentos neste estado”, ressaltou o parlamentar.

Quando os alimentos chegam em más condições, as escolas são obrigadas a recusar a entrega. No caso de Pirituba, o fornecimento é feito pela Prefeitura de São Paulo por meio da Coordenadoria de Alimentação Escolar (CODAE). Em resposta ao problema, a administração municipal informou que solicitou a substituição, em até 24 horas, dos alimentos impróprios e que há possibilidade de punição por descumprimento de contrato. “As escolas são constantemente orientadas a armazenar adequadamente, além de conferir as entregas e nem receber alimento com qualquer avaria. As escolas recebem verba da SME para que também tenham autonomia na aquisição de gêneros alimentícios.” Ainda segundo a Prefeitura, cabe ao gestor da escola conferir os produtos no ato da entrega.

Veja também: Quilos de arroz são descartados em caçamba em frente à escola estadual na Cachoeirinha

 

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