Publicado em 01/06/2022 às 11h
por Redação/via G1
Funcionários dos hospitais de Pirituba e da Brasilândia, além do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, relatam que as unidades estão passando por uma recente onda de demissões. Segundo eles, o desligamento em massa é repentino e pode precarizar o atendimento nos hospitais.
No José Soares Hungria, em Pirituba, a diretora do sindicato, Luciana Tahan, conta que, “do dia para a noite, 300 pessoas não faziam mais parte da equipe e aí o hospital teve que se reorganizar”. Já no Hospital da Brasilândia, que foi aberto parcialmente para atender somente casos de Covid-19, os funcionários contam que os cortes começaram há duas semanas e, até o momento, cerca de 150 profissionais foram afastados
Vale lembrar que, mesmo com o avanço da vacinação na capital e a queda nas internações, a unidade ainda não foi reaberta como hospital geral. Essa demora, inclusive, tem preocupado a comunidade da região, que pede à Prefeitura que permita o atendimento de outras doenças.
Contratações emergenciais
Nos dois últimos anos, a pandemia exigiu um verdadeiro esforço de guerra no combate à Covid, levando à contratação, de forma emergencial, de mais de 500 profissionais, segundo informações do sindicado. O objetivo era reforçar o atendimento à população. Contudo, de lá para cá, no momento que as internações diminuíram, as demissões começaram.
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