Publicado em 03/03/2023 às 9h30
por Redação
O prefeito Ricardo Nunes foi o entrevistado da vez da Vejinha. Prestes a completar dois anos à frente da Prefeitura de São Paulo, Nunes falou sobre o aumento da população em situação de rua na capital, dinheiro em caixa, BRT Radial Leste (que está parado no Tribunal de Contas) e, como não poderia deixar de ser, a famigerada Ponte Pirituba-Lapa, outra grande obra que se encontra paralisada na Justiça. “Faz três anos que ela está parada. Não tem cabimento”, resumiu o prefeito. É isso mesmo: em abril, a Ponte da Raimundo completa três anos de canteiros vazios. Segundo ele, o problema todo é a morosidade com a qual os temas são julgados, sem considerar a necessidade da população. “O que estou pedindo é que o tempo de análise dos processos seja o tempo da necessidade das pessoas. Criou-se uma cultura de que as coisas param”, disse ele à Vejinha.
Depende da Justiça
Em sua visita recente a Pirituba, quando esteve nas imediações do Parque Rodrigo de Gásperi para acompanhar as obras da galeria de águas pluviais, o prefeito destacou que a retomada das obras depende do aval do TJ-SP, onde o projeto encontra-se parado por conta de uma ação movida pelo Ministério Público. O órgão julgou irregular a licença ambiental do projeto por não contemplar a construção das alças de acesso pela Marginal Tietê. “Temos o projeto e o dinheiro em caixa. Falta o acordo no TJ.” Ainda segundo o prefeito, a administração municipal gasta cerca de R$ 250 mil por mês para manter os canteiros seguros, mas parados. Para a população, o caso já virou novela. “Uma pontezinha como essa já está há tanto tempo abandonada na Marginal”, criticou um seguidor em nossas redes sociais.
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