Publicado em 18/11, às 10h
Daniela Santos de Oliveira tem 30 anos e mora na Brasilândia, zona norte da capital. Fabiana Araújo Valmalida, de 33 anos, também é moradora do bairro. E o que elas têm em comum? Seus filhos pequenos não estão recebendo nenhuma unidade do programa Leve Leite.
Daniela conta que sua filha Vitória entrou na escolinha em janeiro deste ano, aos dois anos de idade. Fez o cadastro no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), como é solicitado pela Prefeitura de São Paulo, mas nunca recebeu o leite. Segundo ela, o nome da menina não consta na lista do programa. Arthur, de quatro anos, filho de Fabiana, enfrenta o mesmo problema desde janeiro. “Tanto o 156 quanto a escola falam que o cadastro dele está correto e não dão nenhuma solução”, diz Fabiana. O pior é que as duas mães deverão esperar mais quatro meses para poderem efetuar uma nova reclamação na central de atendimento. É a regra do serviço municipal.
Assim como elas, outros 3.487 munícipes com filhos que estudam na rede municipal de ensino têm reclamações registradas no sistema da Prefeitura sobre o programa Leve Leite. Isso só neste primeiro semestre. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 126,5%. A principal queixa diz respeito à entrega do benefício.
Sobre os casos citados acima, a Secretaria Municipal da Educação explica que Vitória irá receber o leite a partir do terceiro ciclo; e Arthur não está recebendo porque seu cadastro foi excluído – problema que será solucionado. Quanto às demais famílias, o recomendado é procurar uma unidade do Descomplica SP e atualizar seu cadastro. Mais informações em codaeleveleite@sme.prefeitura.sp.gov.br.
Adicione Comentário