Publicado em 26/06/2023 às 9h
por Redação
Faz uma semana que o lago do Parque Toronto, em Pirituba, está passando pela tão reivindicada limpeza que promete livrá-lo das plantas aquáticas que cobrem suas águas desde o ano passado. Na placa posicionada na entrada da área verde constam duas informações importantes sobre o serviço que está sendo realizado pela empresa Theodoro Megalomatidis, contratada via licitação: o investimento de cerca de R$ 3,9 milhões e a promessa de concluir a limpeza em 90 dias, ou seja, até o dia 6 de setembro. Para a população, o valor salta aos olhos por parecer elevado para um serviço que vem sendo demandado desde o início de 2022 e que poderia ter sido evitado ou ao menos minimizado. “Primeiro destroem tudo e depois gastam quase R$ 4 milhões”, reclama uma seguidora nas redes sociais.
Todo o processo de limpeza, que envolve a remoção de plantas aquáticas, detritos flutuantes no espelho d’água e resíduos presentes na borda do lago, exige cautela por envolver diversas espécies de animais silvestres que frequentam o Toronto, como os diversos ninhos de pássaros locais e seus filhotes. A ação vai além da limpeza manual do lago, prevendo a utilização maquinário e equipamentos específicos.
Seis meses de espera
A boa notícia acontece meses depois de a Prefeitura ter resolvido o longo imbróglio na Justiça que a impedia de concluir a licitação. O processo ficou emperrado no TJ-SP por conta de um mandado de segurança articulado por uma das empresas desclassificadas na licitação. Por conta do atraso, a SVMA também preferiu aguardar o fim do período reprodutivo da fauna silvestre para dar início à remoção das plantas aquáticas.
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