Publicado em 11/04, às 10h53
por Redação
Na comunidade do 9, localizada na Vila Leopoldina, moradores têm enfrentado um desafio crescente relacionado às suas contas de água. Tâmara, residente da área, relata que, embora consuma água apenas para lavar algumas louças e panelas, as faturas mensais têm aumentado significativamente. Inicialmente, as contas variavam de 22 a 40 reais, porém, recentemente, ela tem recebido boletos com valores de 95, 80 e 70 reais, mesmo sem ninguém estar em casa durante o dia devido ao trabalho.
O problema parece se originar da duplicação de contadores de água em nome dos moradores. Tâmara descobriu possuir dois relógios de água em seu nome, o que resulta em cobranças duplicadas. Apesar das tentativas de solução por parte da Sabesp, incluindo a promessa de trocar os relógios, o problema persiste há quase três anos.
Xandão, outro morador da comunidade, também enfrenta dificuldades semelhantes, com quatro contadores de água registrados em seu nome, gerando faturas discrepantes que ele não consegue resolver.
A situação não é exclusiva da comunidade do 9. Moradores do conjunto habitacional Cingapura Madeirit, localizado nas proximidades, também têm enfrentado problemas similares. Parte das contas de água chegam em nome de uma empresa privada, a Megasat, que administra a divisão das despesas entre os 20 apartamentos do conjunto. Recentemente, os moradores receberam faturas que, ao serem somadas, totalizavam mais de 2.500 reais apenas para pagamento à Sabesp.
Essas cobranças em duplicidade têm gerado ameaças de corte de serviço por parte da Sabesp. A empresa já enviou comunicados alertando sobre a possibilidade de negativação do nome. Apesar das reclamações dos moradores, a Megasat nega realizar cobranças duplicadas, alegando que às vezes utiliza recursos próprios para evitar cortes de serviço devido à inadimplência dos moradores.
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