Publicado às 11h40
Por Cristina Braga
O Parque Orlando Villas-Bôas, fechado pela Justiça em março de 2015, avança mais um passo em direção à sua reabertura. No último dia 5, foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o Ministério Público, a Prefeitura de São Paulo e a SPE Solaia Empreendimentos Imobiliários Ltda., na sede do próprio MP. Estiveram presentes no ato representantes da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo e da Associação Viva Leopoldina (AVL), além do presidente do Conseg da Vila Leopoldina, Jairo Glickson.
Pelo convênio, a SPE Solaia Empreendimentos deverá depositar o valor de R$ 2 milhões no Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA), com a utilização especificamente assinalada para a recuperação do parque, que deverá ser feita em até seis meses, ou seja, até setembro deste ano.
“A reabertura desse espaço verde é uma luta nossa e da comunidade”, descreveu o vereador Gilberto Natalini (PV). Natalini é autor da Lei 14.686/08, que cria o Parque Orlando Villas-Bôas na Vila Leopoldina, em uma área de 67 mil metros quadrados. “Ver um espaço como esse abandonado e sem utilização é lamentável. É um parque importante para a região. Esperamos que a Prefeitura agora faça a sua parte. Sua reabertura será uma vitória para os lapeanos e também para todos os paulistanos”, analisa.
A área verde foi fechada após liminar na Justiça por suspeita de contaminação no solo, visto que, no mesmo
local, havia funcionado uma Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp. Desde o fechamento, a manutenção do parque diminuiu visivelmente. Em julho de 2018, a Cetesb informou que não havia nenhum impedimento para que o parque fosse reaberto. Já em agosto, com base no laudo da agência, a Sabesp, dona do terreno, informou ao MP que não havia restrição para o uso do parque e solicitou a reconsideração do fechamento. O Ministério Público, por sua vez, também se manifestou favorável à reabertura do espaço.
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